Yemanjá, Iemanjá, Janaína, Rainha do Mar, Aiucá, Dona Janaína, Inaê ou Maria princesa do Aioká é um orixá africano cujo nome deriva da expressão ioruba Yéyé omo ejá ("Mãe cujos filhos são peixes").É identificada no jogo do merindilogun pelos odus ejibe e ossá. É representado no candomblé através do assentamento sagrado denominado igba yemanja.
Iemanjá, sao todas as águas salgadas e areias do mar. É considerada o princípio de tudo, juntamente com a terra, Oduduwa. Iemanjá é o mar que alimenta, que umidifica as terras, que energiza a terra, e também o maior cemitério do mundo. Representa ainda as profundezas do inconsciente, o movimento rítmico, todas as coisas cíclicas, tudo que pode se repetir infinitamente. A força contida, o equilíbrio.
 Historia:
Iemanjá uniu-se a Oxalá, a criação, e com ele teve os filhos Ogum, Exu e Oxóssi e Xangô. Como seus filhos se afastaram dela, Iemanjá foi aos poucos se sentindo mais e mais sozinha e resolveu correr o mundo, até chegar a Okerê, onde foi adorada por sua beleza, inteligência e meiguice. Lá, o rei se apaixonou por ela, desejando que se tornasse sua mulher. Iemanjá então fugiu, mas o Alafin colocou seus exércitos para persegui-la. Durante sua fuga, foi encurralada por Oke (as montanhas) e caiu, cortando seus enormes seios, de onde nasceram os rios. Assim, ela é também a mãe de Oxum, Obá e Iansã (em alguns mitos).
Conta-se que a beleza de Iemanjá é tamanha que seu filho Xangô não resistiu a ela e passou a persegui-la, com o desejo incestuoso de possuí-la. Na fuga, Iemanjá cai e corta os seios, dando origem às águas do mundo e aos Ibejis, filhos de Xangô com Iemanjá. Outro mito ainda, narra a sedução em sentido contrário. É Iemanjá quem persegue seu filho Aganju (a terra firme) e este é quem foge.
Representando o inconsciente, Iemanjá é considerada também a "dona das cabeças", no sentido de ser ela quem dá o equilíbrio necessário aos indivíduos para lidar com suas emoções e desejos inconscientes.
Cor: azul claro, azul, turquesa e verde, nos tons do mar.
Cor no candoblé: azul e branco na umbanda. 
Símbolo: Abebê (espelho) alfange, agadá, obé, peixe, couraça, adê, braceletes, símbolo das águas em geral e pulseiras.
Pontos da natureza: mar
Flores: rosas brancas, palmas brancas, palmas azuis, angélicas, orquídeas e crisântemos brancos
Essências: jasmim e alfazema

Dia da Semana: Sábado 
Numero: 10 
Comida: arroz com mel, manjar branco, acaçá, peixe de água salgada, bolo de arroz, ebôya, ebô e vários tipos de furá, melancia, cocada branca.
Saudação: Odô Iyá!
Metal: prata e prateados.
Arquétipo dos seus filhos: voluntarioso, fortes, rigorosos, protetores, caridosos, solidários em extremo, ingênuos, amigo, tímido, vaidosos com os cabelos principalmente, altivos, temperamentais, algumas vezes impetuosos e dominadores, e tem um certo medo do mar.
Planeta: lua
Elemento: água
Data comemorativa: 02 de fevereiro, 08 de dezembro e 31 de dezembro

Oração:
Oh! Iemanjá, sereia do mar. Canto doce, acalanto dos aflitos. Mãe do undo, tenha piedade de nós. Benditas são as benções que vêm do teu Reino. Meu coração e minha alma se abrem para receber as bênçãos de Iemanjá. Mãezinha querida, leve toda impureza, toda negatividade, todo feitiço, todo quebranto, toda magia ruim (peça para Iemanjá retirar tudo de mal) de minha aura para as profundezas do mar sagrado, de onde não terão mais poder sobre mim. Mãe que protege, que sustenta, que leva embora toda dor. Mãe dos Orixás, mãe que cuida e zela pelos seus filhos, e os filhos de seus filhos. Iemanjá, tua luz norteia meus pensamentos. Que tuas águas lavem minha cabeça, derramai sobre mim a vossa proteção, incutindo em meu coração o respeito e a veneração devida a força da natureza que simbolizas. Permiti que vossas falanges me protejam e ampa rem, assim o fazendo com toda a humanidade, nossa irmã.
Faça isso por nós, minha querida mãezinha.
Salve Iemanjá!